Após o leilão, vencido pela Mota-Engil, obra de R$ 6,8 bilhões terá 1,5 km (870 m imersos), 30 anos de concessão e estrutura com 6 faixas, ciclovia, passarela e espaço para VLT
O túnel submerso Santos-Guarujá será o primeiro deste tipo no Brasil e vai ligar a cidade de Santos a cidade de Guarujá (SP) por 1,5 km, com 870 metros embaixo d’água.
A obra vai reduzir um trajeto que hoje pode levar cerca de uma hora por estrada para aproximadamente dois minutos.
O projeto prevê seis faixas de rolamento, ciclovia, passagens de pedestres e espaço para VLT.
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a ligação por túnel melhora a previsibilidade de deslocamentos diários, integra a logística do Porto de Santos e substitui a dependência atual das balsas por uma travessia contínua, com operação 24 horas.
O túnel submerso Santos-Guarujá vai reduzir a viagem entre as cidades de uma hora para apenas dois minutosFoto: Fiorde Group/Reprodução/ND
O túnel submerso Santos-Guarujá será o primeiro deste tipo no Brasil e vai ligar a cidade de Santos a cidade de Guarujá (SP) por 1,5 km, com 870 metros embaixo d’água.
A obra vai reduzir um trajeto que hoje pode levar cerca de uma hora por estrada para aproximadamente dois minutos.
O projeto prevê seis faixas de rolamento, ciclovia, passagens de pedestres e espaço para VLT.Faça como milhões de leitores informados: siga o ND Mais no Google.
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Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a ligação por túnel melhora a previsibilidade de deslocamentos diários, integra a logística do Porto de Santos e substitui a dependência atual das balsas por uma travessia contínua, com operação 24 horas.
O leilão do túnel submerso Santos–Guarujá definiu a empresa responsável pela obra. O evento, em setembro, na bolsa de valores, teve a presença de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
O túnel submerso Santos-Guarujá vai reduzir a viagem entre as cidades de uma hora para apenas dois minutosFoto: Fiorde Group/Reprodução/ND
O túnel submerso Santos-Guarujá será o primeiro deste tipo no Brasil e vai ligar a cidade de Santos a cidade de Guarujá (SP) por 1,5 km, com 870 metros embaixo d’água.
A obra vai reduzir um trajeto que hoje pode levar cerca de uma hora por estrada para aproximadamente dois minutos.
O projeto prevê seis faixas de rolamento, ciclovia, passagens de pedestres e espaço para VLT.Faça como milhões de leitores informados: siga o ND Mais no Google.
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Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a ligação por túnel melhora a previsibilidade de deslocamentos diários, integra a logística do Porto de Santos e substitui a dependência atual das balsas por uma travessia contínua, com operação 24 horas.
O leilão do túnel submerso Santos–Guarujá definiu a empresa responsável pela obra. O evento, em setembro, na bolsa de valores, teve a presença de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
A inauguração é esperada para 2030 ou 2031.
Raio X do túnel submerso Santos-Guarujá
- Extensão do túnel: 1,5 km, sendo 870 metros imersos;
- Tempo de travessia previsto com o túnel: 2 minutos;
- Tempo atual: balsa com variação de espera; rodovia com tempo de 1 hora;
- Estrutura: 6 faixas, ciclovia, passagens de pedestres e espaço para VLT;
- Público diretamente atendido: >720 mil (Santos e Guarujá);
- Empregos previstos: 9 mil empregos, previsão do Governo de SP);
- Investimento estimado (pré-leilão): R$ 6 bilhões.
Proposta do túnel submerso Santos-Guarujá
A proposta atende a uma demanda histórica de mobilidade na Baixada Santista, de pelo menos 100 anos.
A ligação direta reduz custos de tempo e operação para moradores, trabalhadores e cadeias produtivas que dependem do porto, ampliando a eficiência regional.
Video mostra detalhes do projeto
Como é hoje a travessia sem o túnel
Atualmente, quem cruza o estuário faz a travessia por balsa, sujeita a filas e variações de tempo, ou contorna o canal por rodovias, em um percurso de aproximadamente 40 km que pode chegar a 1 hora conforme o trânsito.
O túnel encurta o deslocamento e dá regularidade à viagem.
Como será o túnel
A infraestrutura do túnel submerso Santos-Guarujá terá seis faixas (três por sentido), ciclovia e passagens de pedestres, além de reserva técnica para VLT.
Projeto do túnel submerso Santos-Guarujá terá seis pistas, VLT e cicloviaFoto: Governo de SP/Reprodução/ND
O desenho inclui monitoramento em tempo real, sistemas de segurança e gestão de tráfego, com foco em fluidez e resposta a incidentes.
Túnel submerso: a técnica escolhida
Em vez de escavação profunda, será adotada a técnica do túnel imerso.
Módulos de concreto pré-moldados são construídos em docas secas, rebocados até o canal, afundados de forma controlada, encaixados no leito e protegidos por camadas de areia e pedras, reduzindo impacto urbano.
Como será construído o túnel submerso
A obra começa com a preparação do leito e a abertura da vala subaquática.
Os módulos, com câmaras internas de ar, flutuam até o ponto de instalação e são submersos gradualmente.
Depois, recebem nivelamento, apoio em cama de areia e revestimento de pedras para estabilidade e proteção.
Quanto vai custar e por que é estratégico
Os materiais federais apontam estimativa de investimento da ordem de R$ 6 bilhões, valor previsto na fase pré-leilão.
Imagem mostra as pistas do túnel submerso Santos-GuarujáFoto: Secretaria de Parcerias e Investimentos/Governo de SP/Reprodução/ND
O projeto do túnel submerso Santos-Guarujá integra a carteira do Novo PAC e é considerado estruturante para reduzir tempos logísticos, aumentar a confiabilidade da travessia e dar suporte ao crescimento do porto.
Impacto: população beneficiada e empregos
O Governo Federal estima benefício direto para mais de 720 mil moradores de Santos e Guarujá, com efeito em toda a região.
Já o Governo de São Paulo projeta a geração de cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos ao longo da implantação e do início da operação.
Demanda atual
A travessia por balsa tem alto volume diário de veículos, pedestres e ciclistas, além de variação de espera conforme maré e condições operacionais.
Aligação fixa adiciona capacidade e previsibilidade, reduzindo custos para quem cruza o canal com frequência.
O túnel submerso Santos-Guarujá reduzirá um trajeto de 40 km para 1,5 kmFoto: Arte/Secretaria de Parcerias e Investimentos/Governo de SP/ Reprodução/ND
Como a solução foi definida
A escolha pelo túnel imerso levou em conta condições geotécnicas do estuário, com argilas moles e sedimentos, as restrições da Base Aérea de Santos e o tráfego intenso de navios, conforme o governo de SP.
Esses fatores desaconselham uma ponte alta e favorecem menor interferência no tecido urbano.
Governança e modelagem (PPP)
A modelagem do túnel submerso Santos-Guarujá foi estruturada em parceria entre União e Estado, com Acordo de Cooperação Técnica firmado pelo Ministério dos Portos, Secretaria de Parcerias em Investimentos de SP e Autoridade Portuária de Santos, tendo ANTAQ e ARTESP como intervenientes no processo.
Participação social e transparência
O projeto passou por consulta pública e audiências em Santos e Guarujá para ouvir contribuições de moradores, setor produtivo e especialistas.
A documentação de referência ficou disponível para análise durante o período de contribuições.
O túnel submerso Santos-Guarujá deve aumentar os ganhos de produtividade e reduzir os custos operacionaisFoto: Vosmar Rosa/MPor
O que muda para o Porto de Santos
A ligação fixa reduz a interferência de filas das balsas no entorno portuário, melhora a conectividade interna e cria condições para planejamento de janelas logísticas mais estáveis, o que tende a refletir em ganhos de produtividade e redução de custos operacionais.
Segurança e operação
O desenho do túnel submerso Santos-Guarujá prevê monitoramento contínuo, sistemas de ventilação e evacuação, além de controle de tráfego.
A operação deverá ser integrada a centros de controle e a protocolos interinstitucionais para resposta rápida a incidentes.
Integração urbana e modos ativos
Segundo o governo de São Paulo, a presença de ciclovia e passagens de pedestres atende deslocamentos de curta distância e modos ativos, ampliando o acesso a serviços e oportunidades em ambas as margens e favorecendo conexões com o transporte coletivo existente e futuro VLT.
Leilão do túnel submerso
Fonte com informações de Agência SP; Secretaria de Parcerias em Investimentos de SP; Ministério de Portos e Aeroportos (Governo Federal)
