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SUÉCIA VIRA DE COSTAS PARA AS ENERGIAS RENOVÁVEIS E ESCOLHE A GERAÇÃO NUCLEAR PARA O FUTURO DO PAÍS

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Ao contrário da Alemanha, a Suécia virou as costas para as energias renováveis e se voltou para a geração nuclear de energia. Para os suecos, agora fizeram a “coisa óbvia” que qualquer pessoa preocupada com o CO2 teria feito em 1992 e escolheram a energia nuclear. O país mudou sua meta de 100% renováveis até 2045 para uma meta 100% livre de fósseis. O parlamento da Suécia adotou uma mudança em suas metas de energia, que tornará o país 100% livre de combustível fóssil até 2045. A mudança significa que a geração nuclear pode entrar para as metas de energia do governo. O governo da Suécia votou pela eliminação gradual da energia nuclear há 40 anos, mas em junho de 2010, o parlamento votou pela revogação da política. O governo eleito no ano passado busca promover a energia nuclear.

A Suécia liderou a lista da União Europeia em participação de energia renovável, principalmente com biomassa e energia hidrelétrica. Foi uma estrela do conjunto de renováveis. “Precisamos de mais produção de eletricidade, precisamos de eletricidade limpa e precisamos de um sistema de energia estável”, disse a ministra das Finanças, Elisabeth Svantesson. A concessionária estatal Vattenfall pretende construir pelo menos dois pequenos reatores modulares e estender a vida útil dos reatores existentes no país. Não é uma mudança tão grande para a Suécia, que há 30 anos tinha a sua eletricidade meio hidrelétrica e meio nuclear. Essa nova meta é apenas para eletricidade livre de fósseis, não para o uso total de energia livre de fósseis. A Suécia ainda obtém cerca de 30% de toda a sua energia do carvão, petróleo e gás. Mas isso não vai mudar.

O governo sueco, que assumiu em setembro do ano passado, cortou os subsídios as carros elétricos e também cortou os requisitos para combustíveis neutros em carbono em carros, além de defender os países que desejam manter suas usinas de carvão em modo de espera. A coalizão planeja cortar a mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel, levando a maiores emissões de CO2, uma medida que pode significar que a Suécia não atingirá as metas de emissões de 2030. As propostas da Suécia para permitir que os países prolonguem os subsídios para usinas de energia a carvão também foram recebidas com preocupação na UE, enquanto Estocolmo também queria que Bruxelas atenuasse uma lei histórica para restaurar habitats naturais em deterioração.

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