Abrir um posto de combustível no Brasil em 2025 continua sendo um investimento relevante, especialmente diante da frota nacional que ultrapassa 100 milhões de veículos. A demanda por gasolina, etanol e diesel sustenta um mercado que permanece ativo, mas exige planejamento financeiro e estratégico.
O principal ponto de partida é entender que a implantação de um posto envolve custos altos, que variam conforme localização, modelo de negócio e infraestrutura necessária. Em média, o investimento inicial fica entre R$ 600 mil e R$ 1,5 milhão, podendo chegar a R$ 8 milhões em estados como Santa Catarina, onde terrenos e estruturas são mais valorizados.
Esses valores incluem compra ou aluguel do terreno, obras, tanques, bombas, licenças ambientais, tecnologia e capital de giro. O prazo médio para retorno do investimento costuma variar entre 16 e 18 meses, desde que o posto esteja em ponto estratégico e com bom fluxo diário de veículos.

Modelo de negócio e fatores que impactam o investimento
Um dos principais fatores que influenciam o custo é a escolha entre franquia e marca própria. Franquias de grandes distribuidoras, como Petrobras e Shell, oferecem apoio técnico, padrões de construção e maior reconhecimento de marca.
Porém, exigem fidelidade de compra, o que reduz a liberdade de negociação dos preços. Já a marca própria demanda investimento maior, mas permite adquirir combustíveis de diferentes distribuidoras, garantindo flexibilidade comercial e maior margem de lucro.
Outro ponto decisivo é a localização. Um posto instalado em vias de grande movimentação tende a registrar volume mais alto de abastecimentos, porém os custos de terreno e construção nesses locais também são maiores. A escolha deve levar em conta acessibilidade, visibilidade, segurança e concorrência direta na região.
Fonte https://correiodoestado.com.br/