Petrobrás cria um mundo de fantasia que acabará em desastre, diz editorial do Estadão
Compartilhe:
O presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que a companhia vai apostar em projetos em países como Bolívia, Venezuela e Guiana | Foto: Reprodução/Maria Magdalena Arrellaga/Bloomberg/Getty Images.
A intenção da Petrobras de “revisitar” investimentos em países da América do Sul “demonstra a quão atrelada ficará a estratégia comercial da empresa aos anseios geopolíticos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva”. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que a companhia vai apostar em projetos em países como Bolívia, Venezuela e Guiana.
Petrobrás cria um mundo de fantasia que acabará em desastre, diz editorial do Estadão
Compartilhe:
O presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que a companhia vai apostar em projetos em países como Bolívia, Venezuela e Guiana | Foto: Reprodução/Maria Magdalena Arrellaga/Bloomberg/Getty Images.
A intenção da Petrobras de “revisitar” investimentos em países da América do Sul “demonstra a quão atrelada ficará a estratégia comercial da empresa aos anseios geopolíticos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva”. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que a companhia vai apostar em projetos em países como Bolívia, Venezuela e Guiana.
Em editorial publicado neste sábado, 10, o jornal Estado de S. Paulo fez críticas ao retorno da internacionalização sul-americana da estatal petrolífera. A “ideia” de Prates foi comunicada durante a reunião de chefes de Estado realizada no final de maio em Brasília.
“Espera-se que, no mínimo, seja submetida ao crivo dos acionistas e à avaliação de viabilidade econômica. Mas é um aperitivo do que a atual direção da companhia oferece acerca do plano estratégico em andamento.”
Em encontro com o presidente da Bolívia, Luis Arce, Prates manifestou a intenção de retomar investimentos em exploração de petróleo, gás e refino.
Petrobrás cria um mundo de fantasia que acabará em desastre, diz editorial do Estadão
Compartilhe:
O presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que a companhia vai apostar em projetos em países como Bolívia, Venezuela e Guiana | Foto: Reprodução/Maria Magdalena Arrellaga/Bloomberg/Getty Images.
A intenção da Petrobras de “revisitar” investimentos em países da América do Sul “demonstra a quão atrelada ficará a estratégia comercial da empresa aos anseios geopolíticos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva”. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que a companhia vai apostar em projetos em países como Bolívia, Venezuela e Guiana.
ADVERTISEMENT
Em editorial publicado neste sábado, 10, o jornal Estado de S. Paulo fez críticas ao retorno da internacionalização sul-americana da estatal petrolífera. A “ideia” de Prates foi comunicada durante a reunião de chefes de Estado realizada no final de maio em Brasília.
https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?gdpr=0&us_privacy=1—&client=ca-pub-8410481224814997&output=html&h=280&slotname=2930980126&adk=2639085394&adf=142409130&pi=t.ma~as.2930980126&w=750&fwrn=4&fwrnh=100&lmt=1686563009&rafmt=1&format=750×280&url=https%3A%2F%2Fterrabrasilnoticias.com%2F2023%2F06%2Fpetrobras-cria-um-mundo-de-fantasia-que-acabara-em-desastre-diz-editorial-do-estadao%2F&fwr=0&fwrattr=true&rpe=1&resp_fmts=3&wgl=1&uach=WyJXaW5kb3dzIiwiMTUuMC4wIiwieDg2IiwiIiwiMTE0LjAuMTgyMy40MyIsW10sMCxudWxsLCI2NCIsW1siTm90LkEvQnJhbmQiLCI4LjAuMC4wIl0sWyJDaHJvbWl1bSIsIjExNC4wLjU3MzUuMTEwIl0sWyJNaWNyb3NvZnQgRWRnZSIsIjExNC4wLjE4MjMuNDMiXV0sMF0.&dt=1686563099933&bpp=1&bdt=2182&idt=476&shv=r20230607&mjsv=m202306060101&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&prev_fmts=0x0%2C350x250&nras=1&correlator=2728664558598&frm=20&pv=1&ga_vid=2019207756.1686563099&ga_sid=1686563100&ga_hid=1430677052&ga_fc=1&u_tz=-180&u_his=1&u_h=1080&u_w=1920&u_ah=1032&u_aw=1920&u_cd=24&u_sd=1&dmc=8&adx=377&ady=2450&biw=1893&bih=918&scr_x=0&scr_y=659&eid=44759876%2C44759927%2C44759842%2C31075259%2C44788441%2C44793498%2C44789816&oid=2&pvsid=1951594896982294&tmod=44759082&wsm=1&uas=0&nvt=1&fc=1920&brdim=1920%2C0%2C1920%2C0%2C1920%2C0%2C1920%2C1032%2C1908%2C918&vis=1&rsz=%7C%7CpeEbr%7C&abl=CS&pfx=0&fu=128&bc=31&ifi=3&uci=a!3&btvi=1&fsb=1&xpc=x021CQ9rMh&p=https%3A//terrabrasilnoticias.com&dtd=485
“Espera-se que, no mínimo, seja submetida ao crivo dos acionistas e à avaliação de viabilidade econômica. Mas é um aperitivo do que a atual direção da companhia oferece acerca do plano estratégico em andamento.”
Em encontro com o presidente da Bolívia, Luis Arce, Prates manifestou a intenção de retomar investimentos em exploração de petróleo, gás e refino.
javascript:window[“$iceContent”]
A Petrobras já respondeu por 18% do Produto Interno Bruto boliviano e 24% da arrecadação de impostos do país até ser atropelada, em 2006, pelo decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos do então presidente Evo Morales, que ordenou a ocupação das refinarias da Petrobras pelo Exército boliviano.
“O desembarque forçado foi seguido de desinvestimentos contínuos na América do Sul a partir de 2015, depois do escândalo da Lava Jato, que deixou como saldo um endividamento brutal, além de uma imagem profundamente manchada pela corrupção.”
Na Venezuela, por exemplo, a parceria para construir a Refinaria Abreu e Lima rendeu uma obra bilionária que teve de ser reestruturada porque a Venezuela não fez investimentos. Pelo contrário, acumulou uma dívida com o Brasil que passa dos R$ 6 bilhões.
“Planos de cunho político não devem nortear decisões empresariais, como mostram as experiências do passado recente da própria Petrobras”, afirmou o jornal.
Créditos: Revista Oeste.