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O Brasil tem de ser dos Brasileiros

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O patrono desta página é o economista Sylvio Massa de Campos, diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras – AEPET, ex-diretor da Br Distribuidora e autor do livro “A desconstrução da Petrobrás – um crime de lesa-pátria “

Fale com o Sylvio pelo email : contato@soberanobrasil.com.br  

Gilmar da Silva, motorista de aplicativo na cidade de Guarapari – ES pergunta: “No próximo ano vamos completar 200 anos da proclamação da independência do Brasil. Mas nosso país é realmente independente e soberano ? 

Sylvio Massa de Campos, economista e patrono desta página responde : “Prezado Gilmar. O Brasil, em certos momentos de sua História, organizou  tentativas fracassadas  de ser soberano e independente. A dependência  vem em suas origens. Um pais rico em matérias primas, minerais, raros e abundantes. Petróleo, terra e água e florestas. Sempre foi saqueado e subordinado às politicas das potências europeias e atualmente ao império americano do norte. Primeiro foi o pau-Brasil, depois o ouro, depois ainda o açúcar, os minerais e ataulamente o petróleo. Houve momentos em que  o seu povo reagiu: pretos escravos  e índios e em menor presença portugueses: expulsaram os holandeses e franceses do nordeste. Os trezentos anos de escravidão e uma elite na época do império e na república moldaram um pais passivo ao saque dos estrangeiros. Sem dúvida, o perido de Getúlio Vargas e Jango Goulart  foram fases de busca de nossa autonomia e soberania. Essa fase é apagada com a subida ao poder do FHC, onde cumpre a orientação  das politicas impostas pelo imperialismo americano. De acordo com o seu livro :Teoria da Dependência onde é aceito  a posição secundária  no mundo. Não temos o nosso  povo politizado ,organizado, sabedor dos seus direitos  ao lado de uma elite que não defende o patrimônio nacional e se associa ao capital internacional. Desse modo, temos mais da metade da população em estado de pobreza, endividada para sobreviver, e sem reação politica em busca da redução das desigualdades. Somos dependentes economicamente, socialmente e pelos baixos níveis de educação do povo.


Proposta de “rachadinha” honesta para o salário do presidente da Petrobrás de R$ 260.400,00
16 Setembro 2021 Escrito por  Sylvio Massa de Campos

Gasolina no Brasil é 71,12% mais cara que na Virgínia (EUA), onde o salário mínimo é 11 vezes maior.
Torna-se necessário registrar que a vergonhosa remuneração do atual presidente da Petrobrás, General de Exército Luna e Silva, de R$ 260.400,00, não foi fixada por ele e sim pelo Conselho de Administração (CA) da empresa, permitindo assim acionar os demais vínculos salariais na hierarquia das funções de comando da empresa. São altíssimos os salários para a direção e para o corpo gerencial. Consequência de uma arbitrária modificação estatutária feita em 2016, que deu aparência de legalidade aos atos praticados pelo CA,  contrariando ao estatuído em lei. Assim, como parte de uma estratégia de cooptação ao silêncio, os salários são fixados, propositadamente ou não, para permitir uma concordância às políticas de vendas dos ativos rentáveis da empresa – R$ 231,5 bilhões até a presente data, segundo o Observatório Social da Petrobrás (OSP) – e de sua política de preços para os derivados originários do petróleo nacional mas fixados aos preços internacionais. Ressalte-se que a esses preços ainda são adicionados os custos de importação dos derivados estrangeiros, determinando, por consequência, a ociosidade das refinarias da empresa – 30%, em média. Quanto aos preços dos derivados, registramos que o engenheiro militar, Wilson Chiarelli, residente nos USA, estado da Virginia, esclarece que o preço da gasolina standard em seu estado, com a cotação do dólar a R$ 5,177, é de R$ 4,09 o litro (10% de álcool anidro). Desse modo, a gasolina vendida no Brasil, em torno de R$ 7,00, é 71,12% mais cara que no mercado americano, onde o salário mínimo é 11 vezes maior que o salário mínimo do brasileiro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pobreza no Brasil triplicou de 9,5 milhões de pessoas, em 08/2020, para 27 milhões de indivíduos, em 02/2021. Já o percentual de famílias endividadas chega a 72,9%. Diante desse quadro, deve-se confrontar o escárnio de distribuir R$ 31,6 bilhões de dividendos aos acionistas da Petrobrás, sendo que 40% são estrangeiros, dividendos estes, originários dos “lucros” fabulosos gerados através de inescrupulosa isenção de tributos, principalmente na exportação do petróleo bruto. Registro que à época da construção da Petrobrás – do poço ao posto – nas administrações dos antigos generais – Roca Dieguez, Albino Silva, Kandal da Fonseca, Araken de Oliveira, Ernesto Geisel, Yvan de Souza Mendes e outros, as remunerações da Diretoria e dos Gerentes guardavam relações éticas e morais para não fugirem do teto constitucional e, principalmente, em relação ao quadro social do país. Por essa razão venho sugerir uma “rachadinha” honesta dos valores que ultrapassem os tetos fixados por lei (R$39.300,00), sem direito a acumulação de outras origens, freando o rápido enriquecimento dos escolhidos para essas funções de comando e reduzindo a taxa do aumento da pobreza no Brasil, ofertando essas diferenças às instituições que cuidam da fome dos brasileiros.

Sylvio Massa de Campos – Economista e ex-Diretor da BR Distribuidora

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