Usar pisca-alerta em movimento confunde outros motoristas e é proibido por lei.
O uso do pisca-alerta em veículos é, muitas vezes, mal interpretado por motoristas em todo o Brasil. Muitos acreditam que acionar essas luzes enquanto o carro está em movimento pode atuar como um comunicador extra, aumentando a visibilidade em situações de risco ou em condições climáticas adversas. Contudo, essa prática pode estar fundamentada mais em hábito e menos em regulamentação oficial.
No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o pisca-alerta é especificamente designado para indicar que o veículo está parado em uma situação de emergência ou quando há uma interrupção na via. A ideia de utilizá-lo enquanto se dirige parece lógica para chamar a atenção, mas não está em conformidade com as regras estabelecidas. Entender quando e por que o uso errôneo do pisca-alerta acontece é essencial para promover uma condução mais segura e responsável.
O que diz a legislação sobre o uso do pisca-alerta?
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o pisca-alerta deve ser acionado somente quando o veículo estiver imobilizado em situação de emergência ou em situações de pouca visibilidade, desde que esteja parado. O artigo 251 do CTB deixa claro que o uso do pisca-alerta em movimento não é permitido. Essa regra está em vigor para defender a clareza de comunicação entre motoristas, pois o uso impróprio pode confundir condutores.
A prática de usar o pisca-alerta em movimento pode, não só causar confusões em situações de tráfego intenso, mas também resultar em penalidades. A multa corresponde a uma infração média, gerando pontos na carteira de habilitação do motorista e uma penalidade financeira. Entender essas regras evita surpresas indesejáveis, tanto na segurança quanto no bolso.

Quais as consequências de usar o pisca-alerta em movimento?
As consequências do uso inadequado do pisca-alerta vão além da simples infração. Quando motoristas acionam essas luzes em movimento, especialmente em condições de trânsito denso ou de baixa visibilidade, eles correm o risco de não apenas confundir outros condutores, mas também de reduzir a eficácia desse sinal para situações verdadeiramente emergenciais.
Motoristas que usam pisca-alerta em movimento contribuem para um potencial aumento de incidentes nas vias. A má interpretação desse sinal pode levar a reações abruptas de outros condutores, como freadas bruscas ou manobras inesperadas. A segurança rodoviária depende de uma comunicação clara e consistente; por isso, respeitar o uso correto dos sinais é fundamental para minimizar riscos e promover um trânsito mais harmonioso.
Como educar motoristas sobre o uso correto do pisca-alerta?
Educar motoristas sobre o uso correto do pisca-alerta é essencial para promover uma cultura de trânsito mais segura. Campanhas de conscientização, tanto em veículos de comunicação como no processo de formação de novos condutores, são essenciais para disseminar as regras do CTB de forma eficaz. Destacar as situações corretas para o uso do pisca-alerta pode prevenir o uso indevido.
Além da educação formal, fomentar discussões em plataformas comunitárias e sociais ajuda a estabelecer um entendimento comum sobre as normas e regulamentações de trânsito. Trocar experiências e informações sobre o impacto do uso indevido do pisca-alerta pode criar um ambiente colaborativo em prol da segurança rodoviária. A busca por um trânsito mais seguro é uma responsabilidade coletiva que começa com a educação e a informação acessível a todos os motoristas.
Fonte https://oantagonista.com.br/