Receita da companhia somou R$ 124,8 bilhões, baixa de 26% na comparação com mesmo período do ano passado
A Petrobras registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 26,63 bilhões no segundo trimestre, queda de 42,2%, na comparação com mesmo período do ano passado, quando a companhia reportou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 46 bilhões. Contra o segundo trimestre deste ano, o recuo foi de 7,5%, considerados os R$ 28,8 bilhões que a companhia reportou de lucro líquido atribuído aos acionistas entre abril e junho.
A Petrobras atribui o recuo trimestre contra trimestre ao resultado financeiro, “que foi impactado pela desvalorização do real frente ao dólar, e maiores despesas operacionais, com destaque para maiores custos exploratórios e menor ganho com venda de ativos”, informou a petroleira no documento ao mercado.
A Petrobras atribui o recuo trimestre contra trimestre ao resultado financeiro, “que foi impactado pela desvalorização do real frente ao dólar, e maiores despesas operacionais, com destaque para maiores custos exploratórios e menor ganho com venda de ativos”, informou a petroleira no documento ao mercado.
A receita da petroleira somou R$ 124,8 bilhões entre julho e setembro deste ano, recuo de 26,6%, na mesma base de comparação com o ano passado, quando as vendas da companhia foram de R$ 170 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, indicador utilizado para apurar a rentabilidade operacional, foi de R$ 66,19 bilhões, baixa de 27,6%, ante o resultado do segundo trimestre de 2022, de R$ 91,4 bilhões.
Endividamento
Em 30 de setembro, a dívida bruta da Petrobras alcançou US$ 61 bilhões, alta de 5,2% em comparação com o consolidado no fim do segundo trimestre deste ano. A companhia associa o aumento da dívida, principalmente, ao crescimento dos arrendamentos no período.
A alavancagem da petroleira (medida pela relação entre dívida bruta e Ebitda ajustado) alcançou 1,15 vez no fim do terceiro trimestre, contra 1,02 vez da alavancagem da companhia em 30 de junho deste ano.
No fim de setembro, a dívida líquida atingiu US$ 43,7 bilhões, aumento de 3,7% na comparação do consolidado em 30 de junho, “principalmente em função do aumento dos arrendamentos no período”, afirmou a empresa no documento ao mercado.
O prazo médio da dívida passou de 12,1 anos para 11,4 anos e o seu custo médio variou de 6,6% ao ano para 6,5% ao ano no mesmo período.
Fonte Valor Investe