Fim do benefício: quem tem painel solar em casa pagará mais caro na conta de luz

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O governo brasileiro projeta um corte significativo nos subsídios destinados à microgeração de energia solar no Brasil, planejando a implementação desta mudança para 2026. Esta alteração pode impactar a atual estrutura do setor, que atualmente favorece os usuários de painéis solares para consumo pessoal.

A proposta foi apresentada em um pacote de reforma para o setor elétrico, com o objetivo de eliminar subsídios que, segundo o governo, perderam sua justificativa inicial.

Atualmente, usuários que instalaram sistemas solares até o início de 2023 usufruem de isenções no pagamento pela infraestrutura de distribuição, condição que deve permanecer até 2045. No entanto, a nova proposta estabelece que todos os consumidores, independente da data de instalação, começarão a assumir gradualmente esses custos até 2029.

Impacto econômico da microgeração solar

O setor de microgeração de energia testemunhou um crescimento expressivo. Somente no primeiro trimestre de 2025, foram acrescidos 2,13 gigawatts, evidenciando sua popularidade.

Entretanto, estima-se que o subsídio representa um impacto de R$ 14,3 bilhões aos demais consumidores de energia neste ano. Este valor é central no argumento para a revisão dos benefícios fiscais associados à microgeração solar.

Reestruturação de custos da infraestrutura

A transição dos custos de infraestrutura está sendo abordada como uma solução para equilibrar as tarifas de energia elétrica no Brasil. Além disso, as modificações no marco legal da geração distribuída, estabelecidas pela Lei 14.300, introduzem uma tarifa para assegurar a contribuição dos microgeradores na manutenção da rede elétrica.

O impacto econômico e regulatório desses ajustes é parte de um esforço maior de adaptação às novas condições do mercado.

Fonte https://www.tnh1.com.br/

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