Estudo descobre que cafeína afeta o envelhecimento humano

coffee-2714970_1280-750x375

Normalmente, quando falamos de cafeína, é em algum contexto negativo sobre os perigos do seu excesso. Mas a cafeína não é tão vilã quanto vemos ela sendo pintada. Um estudo da Universidade Queen Mary de Londres, no Reino Unido, revelou que o consumo da substância pode trazer benefícios, como retardar o envelhecimento celular.

Inicialmente, a hipótese dos pesquisadores era que a cafeína ajudava as células a viverem mais porque ela atuaria sobre um regulador de crescimento chamado alvo da rapamicina. Esse regulador informa às células quando elas devem crescer. Porém, com o andamento do projeto, os estudiosos descobriram que a cafeína não atua diretamente sobre esse interruptor.

Como a cafeína atua no envelhecimento celular

O que o estudo descobriu foi que a cafeína ativa um antigo sistema medidor de combustível celular chamado AMPK. A AMPK entra em ação quando as nossas células estão com poucas energia.

De acordo com a Revista Galileu, os pesquisadores fizeram testes com um modelo de levedura de fissão, organismo unicelular muito parecido com as células humanas. A partir desses testes, eles descobriram que o efeito da cafeína sobre a AMPK influencia a forma como as células crescem, reparam o DNA e respondem ao estresse, fatores ligados ao envelhecimento e às doenças.

“Essas descobertas ajudam a explicar por que a cafeína pode ser benéfica para a saúde e a longevidade”, comentou John-Patrick Alao, o pesquisador de pós-doutorado que liderou o estudo, que foi publicado na Microbial Cell. Segundo Alao, esse estudo abre possibilidades para pesquisas futuras sobre como eles podem provocar esses efeitos da cafeína de forma mais direta.

Fonte https://diariodocomercio.com.br/
Carolina Carvalho

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram