Dirigir nas estradas brasileiras é um desafio constante, especialmente quando motoristas enfrentam o incômodo de veículos excessivamente próximos. Essa prática perigosa, conhecida como tailgating, eleva o risco de acidentes e tensiona a experiência de direção.
Para reduzir esses riscos, motoristas podem adotar a técnica dos “1.000 a 1.004”, que tem se mostrado eficaz em manter uma distância segura entre veículos. Esta técnica consiste em escolher um ponto fixo na estrada, como uma árvore ou uma placa, e contar de “mil e um” a “mil e quatro” quando o carro da frente passa por esse ponto.
Se o motorista alcançar o ponto antes de terminar a contagem, significa que a distância é insuficiente, sinalizando a necessidade de desaceleração.
Importância da distância segura
A distância segura entre veículos é essencial para evitar colisões. A 100 km/h, um carro percorre cerca de 30 metros por segundo. O tempo médio de reação ao frear é de 0,75 segundos, durante o qual o veículo avança aproximadamente 20 metros.
Estar muito próximo ao carro da frente reduz o tempo para reação. Dados da Polícia Rodoviária Federal indicam que quase 30% das colisões ocorrem por falta de atenção e não observação dessa distância.
Adotar a técnica dos “1.000 a 1.004” é uma maneira simples e prática de qualquer motorista aplicar a condução defensiva. Reforça também a atenção daqueles que ficam muito próximos do veículo da frente, promovendo uma maior conscientização nas estradas brasileiras
Estratégias para motoristas atemorizados
Lidar com um carro colado atrás pode ser desafiador. A primeira dica é assegurar que você não está bloqueando a faixa da esquerda. Se estiver, mova-se para a direita. Não é recomendável frear de propósito, pois aumenta o risco de colisão. É mais seguro focar na estrada e, se necessário, sinalizar para alterações de faixa.
Outra prática popular envolve o uso de adesivos no vidro traseiro que alertam: “Se você consegue ler isso, está muito perto”. Embora não haja estudos que comprovem a eficácia desses adesivos, eles servem como um lembrete para manter distância.
Fonte https://diariodocomercio.com.br/
Alan da Silva