A ideia é atrasar o início do projeto para 2031
A Petrobras buscou a Casa Civil para atrasar um projeto de gás natural que colocaria no mercado 18 milhões de metros cúbicos diários de gás natural em 2028.
A ideia é atrasar o início do projeto para 2031. Álvaro Tupiassu, gerente-executivo da Petrobras, defende o atraso, pois, de 2028 até 2031, haverá choque de oferta de gás natural no mercado de brasileiro com a entrada em operação do projeto BMC-33 — da Equinor em conjunto com Petrobras e Repsol e também o projeto chamado Sergipe Águas Profundas.
O movimento prejudicaria os interesses da companhia, já que a empresa estima que o preço do gás natural caia para algo entre 2 milhões e 3 dólares por milhão de BTU. Caso haja atraso, o preço do
natural ficaria entre 5 e 6 dólares por milhão de BTU pela restrição de oferta.
O governo de Sergipe defende a manutenção do cronograma imediato.
Depois da publicação da nota, a Petrobras enviou um posicionamento ao Radar Econômico, reproduzido na íntegra a seguir:
“Em relação à notícia ‘Petrobras quer desacelerar obra do PAC para evitar queda do preço do gás’, a Petrobras esclarece que não são verdadeiras as afirmações veiculadas acerca do projeto Sergipe Águas Profundas.
Não há qualquer solicitação por parte da Petrobras em postergar a entrada em operação do projeto.
Pelo contrário, a companhia empenha todos os esforços necessários para a execução dos projetos que trarão maior oferta de gás nacional ao mercado.
Reforçamos ainda que os processos licitatórios seguem em curso, de forma a assegurar o cumprimento do cronograma e a entrada em operação no menor prazo possível”.
Fonte Veja Mercado