Prazo dado pelo órgão para as unidades se justificarem venceu nesta quinta-feira (24). Valor chegou a aumentar R$ 0,50 por litro
O prazo de 48h estipulado pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) para que postos de gasolina de Anápolis, investigados por supostas alterações irregulares nos preços dos combustíveis, apresentem as notas fiscais de compra e venda do material, se encerra nesta quinta-feira (24).
As informações são do titular do órgão na cidade, Wilson Velasco, que, em entrevista ao Portal 6, confirmou a continuidade da investigação, que segue analisando as últimas atividades de 35 postos da cidade.
“O que acontece é que, embora tenha realmente havido um aumento nos preços anunciados pela Petrobras, no último dia 15, tal acréscimo afetaria apenas as distribuidoras. Os postos só poderiam aumentar o preço depois de comprar esse novo combustível, o que não ocorreu”, explicou o profissional.
Ou seja, as unidades estariam cobrando mais dos consumidores antes mesmo de adquirirem o produto com o valor alterado.
Tanto é que foram várias as denúncias enviadas ao Procon. Algumas delas chegaram a relatar um aumento de R$ 0,50 no preço do litro de combustível.
Wilson esclareceu também que ainda restam algumas etapas a serem realizadas na investigação e que, no momento, a equipe do órgão segue analisando os documentos requisitados, que passarão por uma criteriosa vistoria para averiguar a legalidade dos preços.
Apesar disso, o titular destacou que a simples presença dos fiscais na rua já foi o suficiente para a redução das cifras em alguns postos.
“A gente conta com um baixo efetivo de agentes, então não conseguimos fiscalizar tudo ao mesmo tempo. Por isso, enquanto a gente está em um posto, o outro já fica sabendo e corre para abaixar os preços, tiveram lugares que abaixaram quase R$ 0,30. O ideal seria termos mais pessoal, para pegar eles de surpresa mesmo”, pontuou.
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