Segundo encontro do grupo de trabalho discutiu diretrizes e propostas das plataformas e motoristas.
Nesta terça-feira (20), o grupo de trabalho da regulamentação dos trabalhadores por aplicativo se encontrou em Brasília pela segunda vez.
Diferente do primeiro encontro, a reunião foi marcada por debates e apresentação de propostas por parte das plataformas e motoristas.
No começo da reunião, representantes dos motoristas apresentaram um documento com 12 diretrizes, que vão definir os rumos da discussão. A primeira pauta levantada pelos motoristas foi a remuneração das plataformas. Segundo representantes dos motoristas, a proposta mais viável no momento seria o pagamento de uma taxa no valor de R$ 2,00 quilômetro rodado e a tarifa mínima nacional de R$ 10,00 por corrida.
De acordo com Carina Trindade, presidente do Sindicato dos motoristas em transportes privados por aplicativos do estado do Rio Grande do Sul – Simtrapli RS e representante pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), as centrais sindicais não querem abdicar da aprovação da taxa e uma tarifa mínima maior nas corridas.
“Nós apresentamos a proposta de uma taxa e uma tarifa mínima que seja mais justa para o motorista. É inviável que trabalhadores por aplicativo realizem uma corrida que pague R$ 0,90 por quilômetro rodado” afirma Carina.
Os representantes dos motoristas ainda não chegaram a um consenso, a expectativa é que os próximos pontos, que serão apresentados na próxima reunião pelo Movimento Inovação Digital (MID), possam estar alinhados com os apresentados pelas centrais sindicais.
Segundo alguns representantes do governo e dos motoristas, um dos pontos em que os grupos conseguiram entrar em um consenso foi o da Previdência Social. As plataformas propõem a criação de um regime específico de previdência onde elas seriam responsáveis por fazer o recolhimento na fonte, além da contratação de seguros contra acidentes que sirva de forma a complementar o serviço público.
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