O desgaste natural que vem com o envelhecimento é um processo que, embora inevitável, pode ser retardado pela adoção de hábitos mais saudáveis e conscientes no dia a dia. O cérebro é um dos órgãos que mais demandam atenção devido à sua complexidade e ao impacto significativo que hábitos rotineiros podem ter sobre sua saúde a longo prazo. Com a população global envelhecendo, garantir que a mente permaneça ativa e saudável é essencial para preservar tanto as funções cognitivas quanto a saúde emocional. Países como o Japão, por exemplo, têm incentivado políticas públicas para a promoção da saúde cerebral na terceira idade, servindo de exemplo para outros lugares do mundo.
Hábitos pequenos e cotidianos podem parecer triviais, mas, quando repetidos ao longo dos anos, podem acelerar o envelhecimento cerebral. Conforme destacado pelo médico Naji Abou Ali, identificar e corrigir esses hábitos pode ser decisivo para manter a saúde mental em boas condições à medida que se envelhece. Uma alimentação equilibrada, um estilo de vida ativo e a redução do estresse são parte essencial dessa rotina protetora.
Qual é o impacto do consumo excessivo de açúcar no cérebro?
O açúcar, quando consumido em excesso, pode prejudicar significativamente o funcionamento do cérebro. Danificando os receptores de dopamina, ele pode desencadear um ciclo de dependência que afeta negativamente o humor, a memória e o controle emocional. Além disso, uma dieta rica em açúcar está associada a uma sensação constante de fadiga e redução das habilidades cognitivas. Estudos conduzidos pela Universidade de Harvard indicam ainda que o consumo diário de açúcares refinados está ligado a um risco maior de desenvolvimento de demências. Para promover a saúde cerebral, a redução do consumo de doces e bebidas açucaradas é crucial.

Como álcool e tabagismo influenciam a saúde cerebral?
O consumo regular de álcool é outro fator que contribui para a deterioração das funções cerebrais. Ele afeta a memória, reduz a capacidade de concentração e aumenta o risco de doenças neurodegenerativas. Já o tabagismo interfere na circulação sanguínea, prejudicando o fornecimento adequado de oxigênio ao cérebro. Instituições de saúde como a Organização Mundial da Saúde reforçam a importância de políticas para reduzir a exposição a essas substâncias. Abandonar esses hábitos ou reduzir significativamente sua frequência pode melhorar a saúde do cérebro e, por conseguinte, sua longevidade.
Fonte https://www.em.com.br/