Estudo revela que, em junho, o diesel S10 custava R$ 6,158/l, impactado por reoneração de impostos e outros fatores.
Entre abril de 2024 e março de 2025, os preços dos combustíveis no Brasil experimentaram aumentos significativos, superando em até quatro vezes a inflação do período, que foi de 5,26% segundo o índice IPCA. Este cenário impacta diretamente o bolso dos consumidores e levanta questões sobre a sustentabilidade econômica do país. O etanol foi o combustível que mais sofreu reajustes, com um aumento médio de 21,6%, enquanto a gasolina e o diesel também registraram aumentos notáveis.
Os dados, levantados pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), destacam a pressão inflacionária sobre os combustíveis. Apesar de uma leve estabilidade nos preços em março de 2025, a tendência de alta ao longo do ano anterior é evidente. A gasolina comum, por exemplo, teve um aumento médio de 10,3%, quase o dobro da inflação.
Entre abril de 2024 e março de 2025, os preços dos combustíveis no Brasil experimentaram aumentos significativos, superando em até quatro vezes a inflação do período, que foi de 5,26% segundo o índice IPCA. Este cenário impacta diretamente o bolso dos consumidores e levanta questões sobre a sustentabilidade econômica do país. O etanol foi o combustível que mais sofreu reajustes, com um aumento médio de 21,6%, enquanto a gasolina e o diesel também registraram aumentos notáveis.
Os dados, levantados pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), destacam a pressão inflacionária sobre os combustíveis. Apesar de uma leve estabilidade nos preços em março de 2025, a tendência de alta ao longo do ano anterior é evidente. A gasolina comum, por exemplo, teve um aumento médio de 10,3%, quase o dobro da inflação.
Por que o Etanol está mais caro?
O etanol, derivado da cana-de-açúcar, é um combustível renovável amplamente utilizado no Brasil. No entanto, o aumento de 21,6% no seu preço entre 2024 e 2025 pode ser atribuído a vários fatores. A produção de cana-de-açúcar enfrenta desafios como condições climáticas adversas e custos de produção elevados, que acabam refletindo no preço final do etanol. Além disso, a demanda crescente por biocombustíveis contribui para a pressão sobre os preços.

Em algumas regiões, como São Paulo, o etanol ainda se apresenta como uma opção competitiva, com preços mais baixos em comparação a outras áreas do país. Essa variação regional é influenciada por fatores logísticos e pela proximidade das áreas de produção.
Como os preços variam por região?
Os preços dos combustíveis no Brasil variam significativamente entre as regiões. No Norte, a gasolina é a mais cara, com um preço médio de R$ 6,86 por litro. Em contraste, o Sudeste apresenta os preços mais baixos, com a gasolina custando em média R$ 6,26 por litro. Essa diferença de R$ 0,60 por litro entre as regiões mais cara e mais barata é significativa e pode influenciar as decisões de abastecimento dos motoristas.
O etanol segue uma tendência semelhante, com o Norte cobrando em média R$ 5,282 por litro, enquanto no Sudeste o preço médio é de R$ 4,314. Essa variação regional é importante para os consumidores que buscam economizar no abastecimento.
Vale a pena abastecer com Etanol?
Para muitos motoristas, a escolha entre etanol e gasolina depende do custo-benefício. Em março de 2025, o preço médio do etanol representava 72,3% do valor da gasolina comum, tornando a gasolina a opção mais vantajosa na maioria das regiões. No entanto, em estados como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o etanol ainda é uma escolha financeiramente viável devido aos preços competitivos.
Essas variações regionais e a relação de custo entre etanol e gasolina são fatores cruciais para os motoristas que buscam economizar no abastecimento. Analisar o preço por litro e a eficiência do combustível no veículo pode ajudar a tomar a melhor decisão.
Perspectivas futuras para os preços dos combustíveis
O cenário de preços dos combustíveis no Brasil continua a ser um desafio para consumidores e formuladores de políticas. Com o aumento dos custos de produção e a volatilidade do mercado global de energia, prever os preços futuros é complexo. No entanto, medidas governamentais, como a redução de impostos e incentivos para a produção de biocombustíveis, podem ajudar a mitigar os impactos sobre os consumidores.
O monitoramento contínuo dos preços e a busca por alternativas sustentáveis são essenciais para garantir que os combustíveis permaneçam acessíveis e que o impacto econômico seja minimizado. A diversificação das fontes de energia e o investimento em tecnologias limpas também são caminhos promissores para o futuro do setor energético no Brasil.
Fonte https://www.tupi.fm/