A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou uma série de denúncias contra Jean Paul Prates enquanto esteve no comando da presidência da Petrobras. Trata-se de acusações recebidas pelo Canal de Denúncias da estatal e repassadas ao colegiado pela Ouvidoria Geral para apuração.
Em uma das denúncias, Prates é acusado de ter “supostamente defendido partido político e agentes políticos envolvidos em casos de corrupção durante reunião de apresentação de resultados da Petrobras, além de mencionar perseguição a empregados com posição política diversa”.
Na segunda, Prates é denunciado por ter contratado o ex-funcionário Luís Fernando Nery para comandar interinamente a Gerência Executiva de Comunicação e administrar uma verba de cerca de R$ 150 milhões para a contratação de agências de publicidade, comunicação e patrocínios. A denúncia se deu porque Nery, que ocupou o mesmo cargo entre 2015 e 2016, foi demitido em 2019 por envolvimento em suspeitas de corrupção em desvios em verbas de publicidade.
Também foi enviada à Comissão de Ética denúncia de que Prates teria feito manifestações políticas em evento na RNEST, com participação de Lula, e outra de que teria usado os “órgãos de controle da Petrobras para perseguição de político”. A última denúncia atingia não só Prates, mas outros diretores “por suposta utilização do evento de aniversário de 70 anos da Petrobras para propaganda política.
Lauro Jardim – O Globo
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros. Para ter acesso completo a matéria acesse gustavonegreiros.com.br