A Petrobras (PETR3; PETR4) pode afetar a cadeia de combustíveis com sua nova política de preços, afirma a Moody’s em relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o cenário-base é que a companhia não vai divergir materialmente dos preços de importação da gasolina e diesel, evitando grandes distorções no mercado interno.
A Petrobras (PETR3; PETR4) pode afetar a cadeia de combustíveis com sua nova política de preços, afirma a Moody’s em relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o cenário-base é que a companhia não vai divergir materialmente dos preços de importação da gasolina e diesel, evitando grandes distorções no mercado interno.
A agência destaca que a política é negativa para as métricas de crédito da Petrobras, uma vez que corrói seu lucro, caso a companhia não consiga repassar a volatilidade dos preços internacionais no mercado doméstico.
Também afirma que a falta de uma fórmula definida dá maior flexibilidade à Petrobras na precificação dos combustíveis, mas ao mesmo tempo reduz a visibilidade das alterações.
“Um cenário de assimetria prolongado nos preços prejudicaria a estratégia comercial de operadoras de refinarias independentes, como a Acelen”, diz.
A Petrobras (PETR3; PETR4) pode afetar a cadeia de combustíveis com sua nova política de preços, afirma a Moody’s em relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o cenário-base é que a companhia não vai divergir materialmente dos preços de importação da gasolina e diesel, evitando grandes distorções no mercado interno.
A agência destaca que a política é negativa para as métricas de crédito da Petrobras, uma vez que corrói seu lucro, caso a companhia não consiga repassar a volatilidade dos preços internacionais no mercado doméstico.
Também afirma que a falta de uma fórmula definida dá maior flexibilidade à Petrobras na precificação dos combustíveis, mas ao mesmo tempo reduz a visibilidade das alterações.
“Um cenário de assimetria prolongado nos preços prejudicaria a estratégia comercial de operadoras de refinarias independentes, como a Acelen”, diz.
E complementa que, no caso das distribuidoras, a falta de estabilidade nos preços causa perda de margem. “Produtores de açúcar e etanol também ficariam limitados na sua habilidade de trocar produção de um ou outro produto por conta da falta de visibilidade do melhor prêmio em relação aos preços dos combustíveis.”
A ação PETR4 encerrou o dia 5 cotada a R$ 32,73.
Petrobras (PETR3; PETR4)
Para o Bradesco BBI, a retomada das decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) agora em outubro pode aumentar a volatilidade em torno das ações da Petrobras, mas não devem representar riscos para os dividendos de 2024.
O banco destaca, em relatório, que as decisões do Carf podem impactar entre 1% e 2% do valor de mercado da Petrobras por ano nos próximos anos, o que deve ficar em linha com os últimos anos.
Também nota que há mecanismos para reduzir o impacto das decisões, como judicialização das decisões, descontos nas multas em caso de empate no Carf e eles calculam que historicamente a Petrobras ganha 50% dos casos contra ela.
O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 38 para as ações preferenciais.
FONTE CAPITALIST