FLA SERIO 94 – Cenário tenebroso se aproxima do Brasil 3

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”

O Brasil depende da China como seu maior parceiro comercial: quase 30% das exportações brasileiras vão para lá. Mas o contrário também é verdadeiro em pontos estratégicos: a China precisa de bens primários que o Brasil fornece em larga escala e com regularidade.
Vamos detalhar os três pilares que sustentam essa relação:

  1. Minério de Ferro
    A China é o maior produtor mundial de aço, essencial para sua infraestrutura e indústria pesada. Mas não tem reservas suficientes de minério de qualidade.
    O Brasil, com a Vale, é líder mundial em minério de alto teor. Sem esse minério, o custo da produção siderúrgica chinesa sobe — e afeta toda a economia do país.
  2. Soja
    A China consome mais da metade da soja do mundo. Ela precisa da soja para alimentar seus bilhões de porcos e aves — é uma questão de segurança alimentar nacional.
    O Brasil é o maior exportador de soja do planeta, superando os EUA. Em anos recentes, a China aumentou a dependência da soja brasileira justamente por tensões comerciais com os americanos.
  3. Petróleo Bruto
    A China é o maior importador de petróleo do mundo. Com pouca produção interna, depende de fornecedores confiáveis.
    O Brasil, com o pré-sal, tornou-se uma fonte estratégica alternativa ao Oriente Médio — e com menor risco político. Empresas chinesas, inclusive, têm participações em campos petrolíferos brasileiros.

Agora, o ponto central:
Se os EUA tentarem bloquear ou atrapalhar o comércio Brasil–China, a China não vai apenas aceitar. Ela tem meios de reagir — diplomáticos, comerciais e até estratégicos.
• Pode substituir fornecedores americanos por brasileiros em setores como alimentos e minerais.
• Pode aumentar investimentos no Brasil como forma de contrabalançar a pressão externa.
• Pode até influenciar a política interna brasileira, direta ou indiretamente, por meio de lobby econômico e alianças.

Conclusão:
O Brasil não pode agir como satélite de ninguém. A relação com a China é de interesse mútuo, e o país precisa usar essa posição como força diplomática, não como fraqueza.

Caso queira enviar mensagem, comentar, elogiar ou criticar a matéria, envie e-mail para: soberanobrasiles@gmail.com

Endereço

BRASIL

Fale conosco

© Copyright 2022 Soberano Brasil. Todos os direitos reservados.