FALA SERIO 92 – Cenário tenebroso se aproxima do Brasil

“O Brasil pode estar prestes a ser arrastado para uma nova guerra que não é sua.”

Introdução
O mundo está diante de uma inflexão histórica. O eixo de poder econômico e militar está se deslocando. O Brasil, por sua posição geográfica e dependência externa, pode ser tragado por uma nova Guerra Fria — ou, pior, por um conflito quente entre superpotências.

 China: A potência econômica que virou potência estratégica

Com um crescimento econômico consistente, avanços tecnológicos e influência crescente sobre países da Ásia, África e América Latina, a China caminha rapidamente para assumir a liderança do comércio mundial. Não se trata apenas de exportar produtos baratos: trata-se de estabelecer rotas, acordos e sistemas de pagamento próprios, como o CIPS (alternativa chinesa ao SWIFT), e consolidar a Nova Rota da Seda (Belt and Road Initiative).

 A Rússia: força bélica e articulação estratégica

A aliança com a Rússia, especialmente no campo militar e energético, potencializa a ameaça percebida pelos Estados Unidos. A guerra na Ucrânia, longe de isolar Moscou, fortaleceu o eixo sino-russo e empurrou ambos para alianças com países não alinhados ao Ocidente. Os exercícios militares conjuntos no Pacífico e no Ártico já não são apenas simbólicos — são ensaios.

 EUA sob Trump: hegemonia ameaçada e reação imprevisível

Se Donald Trump retornar ao poder em 2025, sua postura nacionalista e anti China pode desencadear sanções severas, rupturas comerciais e até conflitos indiretos. Ele já sinalizou que a China é o maior rival estratégico dos EUA, e pode tentar reverter esse avanço à força.

 E o Brasil no meio disso tudo?

O Brasil é economicamente dependente da China (principal destino de nossas exportações) e politicamente pressionado pelos EUA. Num cenário de conflito ou sanções mútuas entre essas potências, o país pode ser forçado a escolher um lado, o que traria:

  • Prejuízos econômicos (restrição de exportações, sobretaxas, bloqueios)
  • Instabilidade interna (comida e combustível mais caros, inflação, desinformação)
  • Risco geopolítico (pressão militar e estratégica sobre a Amazônia e o Atlântico Sul)

 Reflexão final: o que fazer?

O Brasil precisa recuperar sua autonomia diplomática, como na tradição do Itamaraty, e evitar cair em armadilhas ideológicas — seja de um lado, seja de outro.
A neutralidade ativa, o reforço da soberania energética, alimentar e tecnológica, e uma política externa altiva, porém prudente, são essenciais.

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