Um amigo desenterrou um Ensaio que fiz em 2006, portanto há 11 anos atrás, sobre o que estava acontecendo na Petrobras, naquela época, e o que poderia acontecer no futuro… Estou sendo chamado de “Profeta”…
Naqueles tempos, ainda não existia “mensalão”, nem “petrolão”, nem a institucionalização do roubo e da esbórnia, na Petrobras… Mas ela estava caminhando para isso, com inúmeros “sinais”….
O sr. José Gabrielli estava em seus primórdios de gestão, não existia ainda Graça Foster, nem Bendine, nem Parente… Mas a Empresa estava entupida de “ gestores-PTistas-sindicalistas”, encastelados na Empresa por obra e graça do sr. Lulla e da sra. DIImah!…
Independente de “nacionalismos” e outros “ismos” burros que andam por aí, quando vejo hoje a atual Direção da Empresa anunciando que está estudando a venda do filé mignon da indústria petrolífera, o refino, para só ficar com a Exploração e a Produção ( !!!!!!!!!!!! ), em uma incompreensível filosofia de retrocesso, para continuarmos indefinidamente metidos somente na produção de matéria prima e deixando para os outros, o valorizado e rico produto acabado, então, sou mesmo obrigado a concordar com meu amigo : SOU UM PROFETA!….
Se você ainda não conhece o texto, dê uma olhadinha….
Márcio Dayrell Batitucci
LEIAM O ARTIGO A SEGUIR
A Petrobras não tinha diretores antes do governo Color, as informações abaixo mostra porque temos diretores ganhando altos salario sendo vaquinhas de presépio.
A porta começou a se abrir : concorrências duvidosas com cartas previamente marcadas, indicações de Diretores ligados a partidos políticos, uso do patrimônio do Fundo de Pensão dos empregados para aquisição de “ações podres” de empresas dos amigos da toda poderosa Ministra Zélia, etc. etc.
A Quebra da coerência do Plano de Cargos e da Política de R. H. Como parte da estratégia de minar a excelência da Empresa, para ficar mais fácil sua privatização, a nova Direção neoliberal acabou com a coerência daquele excelente Plano de Cargos existente.
Ao contrário de outras Empresas, a Petrobrás nunca “admitiu” gerentes, como gerentes: as posições gerenciais eram preenchidas por colaboradores de seus quadros internos permanentes, ocupantes de cargos técnicos e administrativos da estrutura do Plano de Cargos.
Para remunerar essas novas atribuições e responsabilidades, era atribuída a esses agora “gerentes”, uma gratificação adicional correspondente a um acréscimo de cerca de 5 a 10%, em relação a seu salário do cargo permanente anterior.
Mesmo quando existiam as famosas “Remunerações Globais“ – específicas dos Gestores de primeiro nível da Empresa -, elas não eram significativamente superiores à remuneração dos cargos permanentes.
Essa sábia Política de R. H., não tornava esses gerentes “imexíveis ” e / ou “intocáveis” : não era doloroso “destituí-los” por má gestão, por sua vontade pessoal ou por outras razões.
A obra prima da gestão neoliberal da Petrobrás, maquiavelicamente, criou para esses novos gerentes, remunerações desvinculadas do Plano de Cargos, com valores 500 a 650% maiores que seus cargos permanentes.
E começou a pagar-lhes bônus bi-anuais nababescos travestidos de “participação nos resultados”., além de construir um intransponível fosso entre o corpo gerencial e o corpo de colaboradores.
E assim, tornou esses gerentes “escravos” de sua nova remuneração, convenientemente cooptados, coniventes submissos com eventuais ilícitos cometidos por seus superiores hierárquicos, incapazes de questionar qualquer ação inadequada da Administração, sem condição de abrir mão dessa nova situação privilegiada. E, agora, realmente “imexíveis”, a não ser em casos extremos de gravidade absoluta. . .
A Empresa começou a “fossilizar-se” em sua Gestão, pela ausência do saudável e desejável “ambiente crítico de questionamento” .
Esta informações são do Artigo escrito em 2006 com o titulo
Excelência ameaçada . . . Márcio Dayrell Batitucci
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