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FALA SERIO 32 – SINPREV LANCA IDEIA DA LCP

Letra de Crédito do Novo PAC atrairia fundos de pensão

Proposta de emissão da LCP por bancos públicos daria segurança a investimento, propõe presidente do Sinprev

Lula fala sobre o Novo PAC (foto de Ricardo Stuckert, PR)

Os fundos de pensão poderão financiar o Novo PAC. Esta é a opinião de Robledo Pinto Coimbra, presidente do Sindicato Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Sinprev). Mas para que este financiamento se torne viável, é preciso segurança de retorno de investimentos das reservas.

Para que isso ocorra, Robledo propõe a criação de uma Letra de Crédito do Novo PAC (LCP). “Os fundos de pensão poderão ser atraídos para investir no Novo PAC desde que exista está segurança emitidas pelos bancos públicos”, explica.

A Letra de Crédito do Novo PAC seria um título de renda fixa que traria segurança para os investidores, sejam eles nacionais, internacionais, recursos privados em geral, “podendo inclusive, atrair investimentos da previdência privada como um todo e não só os fundos de pensão”, avalia o presidente do Sinprev.

No passado, os fundos de pensão já foram levados a prejuízos bilionários. Para Robledo, isso aconteceu porque não existia experiência de riscos reais, e a segurança ficou comprometida. “Por isso estamos propondo um instrumento de controle mais apropriado, e os bancos têm ótimas estruturas de análises de risco, aprovação de cronograma físico-financeiro das obras, estrutura de compliance regulada pelo Conselho Monetário Nacional, Banco Central e estão adstritos também a normas internacionais de conformidade como o acordo de Basileia. A LCP deverá ser emitida pelos bancos públicos, oferendo garantias para os investidores e maior controle para o Governo Federal”, afirma.

Robledo acredita que a LCP seria de interesse do Governo Federal, pois não deseja que os fundos de pensão e seus participantes tenham prejuízos, “afinal, qualquer prejuízo impacta também nas estatais federais”.

A mídia e as fake news

O Governo Federal cortou a verba de publicidade da Jovem Pan. Segundo o ministro Paulo Pimenta, isso se deveu à propagação de fake news pela emissora paulista. O ministro da Secretaria de Comunicação Social alega que essa ação está alinhada com os entendimentos do Tribunal de Contas da União (TCU), embora o órgão não tenha mencionado especificamente a emissora.

Se esse é o motivo de cortar verbas da publicidade oficial, então deveriam tirar anúncios de Globo, Estadão, Folha e outras mídias pelas fake news contra a Petrobras.

Rápidas

O IX Colóquio da Comissão de Direito Constitucional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) terá como tema “Os 60 anos do golpe civil-militar de 1964: Ditadura nunca mais”, nesta segunda-feira, às 11h. O webinário terá transmissão pelo canal TVIAB no YouTube *** O Conselho de Administração da Amcham está sob a nova liderança: Marcelo Marangon, presidente do Citi Brasil *** Dia 21, a startup Verdure lançará o ebook gratuito intitulado Redefinindo Horizontes: A jornada transformadora no Varejo Onlinedisponível aqui *** O GSP – Grupo Soares Pereira realizará um uma roda de conversas sobre “Empoderamento e Inovação – Mulheres redefinindo o futuro”, na quinta-feira (21), a partir das 13h30, em São Conrado (RJ). O tema empreendedorismo feminino será mediado por Célia Domingues, e o sobre saúde mental terá mediação de Cássia Burrato, fundadora da Burrato Consultórios *** Dia 21 também será realizado, em Brasília no Hotel Cullinan Hplus Premium, a oficina “ACI – Linha de Crédito Internacional”, com Luciano Bravo. O evento é da Rede Nacional de Contabilidade.

Fonte Monitor Mercantil Marcos de Oliveira
Jornalista, formado pela ECO/UFRJ, é diretor de Redação do Monitor Mercantil e conselheiro da Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China

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