Refinaria no Nordeste agora é negócio da China
No início de 2016 começaram a surgir as primeiras notícias sobre o interesse, primeiro da Índia e Irã com relação à refinaria no Maranhão e da China e Irã pela refinaria do Ceará
Tenho escrito sobre isto há mais de um ano. As refinarias “premium” que a Petrobras projetava construir, uma no Maranhão e outra no Ceará, foram abandonadas no início de 2015 consideradas inviáveis economicamente.
Só descobriram que elas eram inviáveis depois de já terem sido gastos R$ 2,7 bilhões nos projetos. Baixa contábil total (impairment) Alguém foi responsabilizado por isto? Alguém foi para a cadeia?
Vejam que o Brasil é tão rico que R$ 2,7 bilhões são jogados no lixo e parece que niguém percebe. A PGR serve para que ?
No início de 2016 começaram a surgir as primeiras notícias sobre o interesse, primeiro da Índia e Irã com relação à refinaria no Maranhão e da China e Irã pela refinaria do Ceará. (vejam artigos anexados)
Logo os políticos nordestinos começaram a informar que os projetos tinham o aval do governo Temer, com aprovação de Padilha, Serra (na época ministro) e Pedro Parente.
Agora o assunto volta com toda força, com a aparente saída dos indianos, conforme artigos a seguir :
Resumindo os projetos :
– Refinaria do Maranhão, capacidade de refino de 650 mil barris dia e investimentos de US$ 10 bilhões.
-Refinaria do Ceará, capacidade de refinao de 300 mil barris dia e investimentos de US$ 5 bilhões.
Todos os equipamentos serão produzidos na China e o Irã fornecerá o petróleo. Os derivados serão vendidos no Brasil.
Aqui cabe a velha pergunta : Que país é este ?
Além da fabricação dos equipamentos gerando empregos e impostos na China, vamos nos tornar mercado cativo para 950 mil barris dia de petróleo do Irã. Vocês conseguem entender ?
E dizem que já está tudo aprovado pelo governo Temer
Completando a entrevista, o secretário do Ministério das Minas e Energia, Márcio Felix, falando sobre a Cessão Onerosa sentenciou : “Se não resolver até o final deste ano ficará só para 2020” . Segundo o secretário, sendo 2018 um ano eleitoral e 2019 o primeiro de um novo governo, fatos que impediriam a solução do problema.
Aparentemente o problema é enorme, mas nada justifica este adiamento.
FONTE BRASIL 247