FALA SERIO 75 – A MÃE DE TODAS AS MENTIRAS – EDIÇÃO 2025


A R T I G O
Por Cláudio da Costa Oliveira – 28 de abril de 2025


Em 28 de abril de 2016, os jornais vinculados à Rede Globo de todo o Brasil, publicaram o artigo intitulado “Enterrar de novo o populismo” de autoria do jornalista Carlos Alberto Sardenberg . Segundo ele a Petrobrás estava quebrada. Sem apresentar qualquer evidencia,
qualquer número , afirmava : “ Ela só não pediu recuperação judicial porque é uma estatal. Todos esperam que o governo em algum momento imprima dinheiro para salva-la “


Naquele momento eu fui um dos poucos – talvez o único – a contestar esta afirmação de forma direta e fundamentada. Desde então, tenho publicado a série “A Mãe de Todas as Mentiras” com
base em fatos e números. E volto agora, em 2025, para reafirmar a verdade.


RESUMO DA MENTIRA ORIGINAL
No artigo de 2016, Sardenberg afirma que a Petrobrás estava praticamente em falência. Ele atribui o suposto colapso à corrupção, mas coloca ainda mais ênfase na “má gestão” e nos “princípios
estatistas” que, segundo ele, teriam levado a empresa ao colapso .


O texto se apoia em um discurso que desconsidera por completo os relatórios financeiros da companhia, tendo sido amplamente reproduzido pela imprensa e por setores do mercado. Era a peça que faltava para justificar cortes, privatizações e um novo modelo
alinhado aos interesses privados.


O mais grave, porém, é que o Partido dos Trabalhadores (PT), que comandava o governo e a própria Petrobrás, nunca saiu em defesa da empresa.


Conhecendo seus números e sua realidade, o partido optou pelo silêncio. Mais do que omisso foi conivente. Essa atitude deu origem ao livro “A Segunda Privataria – Como o PT iniciou a destruição da Petrobrás” disponível na Amazon.


DESMONTANDO A MENTIRA
Em 2016, a empresa gerou US$ 26,1 bilhões em caixa operacional. Isto mesmo vinte e seis bilhões de dólares.
Foi mais do que qualquer outra petroleira congênere no mundo (Exxon, Shell, Chevron, BP, Total). E olha que algumas delas tem receita mais que duas vezes maior que a Petrobrás.
Na verdade, a Petrobrás, de 2010 pra cá, nunca teve geração operacional de caixa (GOC) inferior a US$ 25 bilhões.


A liquidez corrente da companhia – aquele indicador que mostra a capacidade da empresa cumprir com seus compromissos de curto prazo – sempre esteve acima de 1,5. Ou seja, para cada real a pagar, a empresa tinha um e meio (ou mais) disponível. Isto é sinal de solidez não de falência.


Os prejuízos registrados em 2014 e 2015, vieram de ajustes contábeis de natureza econômica. Não
passaram pelo caixa. Mas foram usados para construir uma narrativa conveniente – e falsa.


No início de 2017, o então diretor financeiro, Ivan Monteiro, declarou em entrevista que , mesmo sem vender ativos ou contrair novos empréstimos, a empresa tinha recursos suficientes para honrar seus compromissos por dois anos. Isto foi ignorado pela grande mídia.


E tem mais : entre 2007 e 2015, as três maiores agencias de risco do mundo – Moody’s, Fitch e
Standart & Poors – mantiveram a Petrobrás com “Grau de Investimento”. Depois disto, quando começou a política de desmonte e entreguismo, ai sim a nota caiu.


CONCLUINDO
A verdade está nos números. E a mentira – aquela de que a Petrobrás estava quebrada – serviu apenas para justificar a entrega de ativos estratégicos, cortes e mudanças profundas no modelo da empresa.


Hoje, em 2025, sigo dizendo o mesmo : essa foi a naior “Faki News” da história econômica brasileira.
E é por isto que esta série continua. Porque, enquanto a mentira for reciclada, para justificar novos ataques, cabe a nós retornar, denunciar, esclarecer. A verdade resiste. A memória também.


Não deixe de ver o vídeo, FALA SERIO 76, no site Soberano Brasil, que fala sobre os efeitos das mentiras vistas aqui.


Para dúvidas, sugestões e questionamentos contate o
email : soberanobrasiles@gmail.com
Redigido com o apoio IA ChatGPT

Endereço

BRASIL

Fale conosco

© Copyright 2022 Soberano Brasil. Todos os direitos reservados.